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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os Efeitos da Maconha no Cérebro


O site Jornal Ciência trouxe uma reportagem em cima de um estudo liderado pelo doutor Matt Jones, que trata dos efeitos da maconha no cérebro. O estudo revelou que a droga perturba completamente as ondas cerebrais. Os cientistas já vem há tempos estudando os efeitos da maconha no cérebro e, concluíram que esses efeitos estão ligados a uma falta de sincronia na comunicação entre as regiões do cérebro. A Cannabis, que é o gênero botânico de algumas plantas, onde existe a Cannabis Sativa (responsável pela produção de haxixe e de maconha), produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. Na maconha há uma substância ativa denominada tetrahidrocabinol, conhecido como THC, onde compostos similares a ela (THC), são conhecidos como carabinóides. Estes por sua vez são “bem aceitos”, através dos receptores celulares, no organismo animal porque ajudam a regular a alimentação.  Esses receptores em humanos desempenham uma função bastante complexa, desde a elaboração de respostas imunes até regular interações entre as células cerebrais. Nessa semana foi divulgado no Journal of Neuroscience, resultados demonstrando uma comunicação caótica entre as regiões do cérebro relacionadas com a formação da memória e comportamentos complexos. O neurocientista Matt Jones comparou as atividades celebrais a uma orquestra: “Para que uma orquestra toque uma música, todas as sub-seções especializadas tem que tocar de acordo com um sincronismo central, assim como o cérebro e suas sub-regiões”.  Nos ratos utilizados nos estudos, os carabinóides interromperam a sincronização normal entre o hipocampo, uma região essencial para o aprendizado, e o córtex pré-frontal, região responsável pela modulação do comportamento. Sendo assim, os resultados dos testes realizados nos ratos demonstraram que, embora os efeitos das drogas sobre as regiões individuais do cérebro tenham sido sutis, a maconha interrompeu a coordenação das ondas cerebrais de uma área para a outra- como se duas sessões da orquestra estivessem fora de sincronia. Essa pesquisa também poderá auxiliar no entendimento da Esquizofrenia, segundo Matt Jones: “A maconha tem sido vagamente relacionada com a esquizofrenia. Pessoas que abusam da maconha quando novas, tem um risco maior de desenvolver a doença mais tarde”. Tendo isso em mente, o estudo pode servir como modelo para investigar a doença e testar novos medicamentos para tratá-la.
(FONTE: SITE JORNAL CIÊNCIA) 

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