NOSSA SENHORA aparecida
As maiores metáforas da vida se encontram quando o homem, em sua humildade carnal, se vê diante de Deus, um Ser Supremo e Impecável. Foi assim que muitos santos ganharam vida e puderam, com a benção eclesiástica interceder por muitas vidas.
Nos rios da vida três pescadores humildes, revestidos de pecados tiveram a oportunidade de ser coadjuvantes nessas metáforas que, volta e meia, atingem nossa realidade. Esses pescadores são, de acordo com a história, os pescadores que conseguiram encher suas redes de peixes após pescarem uma imagem de Nossa Senhora.
A Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, teve Sua devoção após um gesto simples e rotineiro de homens que labutavam diariamente. Essa história de encher a rede de peixes após uma intercessão divina é algo bem familiar. Nossa Senhora também realizou um milagre semelhante ao de Seu Filho Jesus, que no inicio de Sua jornada havia surpreendido pescadores com um convite espetacular: “Venham ser pescadores de homens”.
Era 1717, um ano que longe se vai, onde o povo ainda insistia em caminhar por vales. Nossa Senhora “aparece” nas águas de um rio, sem cabeça, numa imagem desgastada pela ação física da água. Mas Ela prova que, quando o homem quer, ele sabe onde encontrar a luz. É fascinante você imaginar a rede sendo lançada, pegando um corpo de uma estatueta desgastada, logo em seguida a cabeça da imagem (num rio largo e fundo como o Paraíba) e depois quilos e quilos de peixes. Sinceramente não há como duvidar da presença divina numa situação como essa.
E eis que a Padroeira do Brasil ergueu-se diante o povo brasileiro. Renovando o convite para que sejamos pescadores de homens.
Essa é mais uma metáfora interessante. É lógico que a Mãe de Jesus renovaria esse convite. Ela foi uma das maiores evangelizadoras. Desde que confiou no anjo. Desde que Se entregou a Deus para que pudesse Ser um instrumento de paz. E assim se arrastam os anos de devoção a Nossa Senhora Aparecida.
Que saibamos interpretar também as metáforas que rondam nossas vidas. São nelas que geralmente estão as maiores descobertas.
Johnata Augusto Rodrigues Amado de Carvalho
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