Barra Mansa e Volta Redonda aspiram a estação das flores, mas já estão de olho no verão, estação onde um grande vilão costuma aparecer e arrasar a saúde dos habitantes. O Aedes Aegypti já fez várias vitimas fatais no país e na região, daí a preocupação dos municipios em investir na prevenção da doença. E esse prevenção começa com as campanhas e, sobretudo, com as atitudes dos governantes e, principalmente, da população.
A Prefeitura de Barra Mansa- dentro do programa Cuidando da Cidade- busca dar um destaque às ações desenvolvidas e incentivar na população uma consciência mais cidadã de que todos devem fazer a sua parte. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, o ultimo Levantamento de Indice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado em maio, apontou que o município possui um índice de infestação de 0,01%, considerado baixo risco pelo Ministério da Saúde. O próximo levantamento está marcado para ser realizado este mês. Diante dessa preocupação, o Programa Cuidando da Cidade intensificou a ação nos bairros e as equipes de combate à dengue passaram também pelo Centro, onde ficaram, por mais de dez dias, em campanha na Praça da Matriz. O prefeito Zé Renato orientou para que a população fique em alerta e vista a camisa na luta contra a dengue. Barra Mansa registrou esse ano 1.490 notificações da doença, sendo-no periodo de janeiro a outubro- 839 casos confirmados.
Volta Redonda também não ficou atrás no combate à dengue. O município começou ontem com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (CMDC) e com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) o combate ao mosquito da dengue em todos os imóveis pertencentes às Prefeitura Municipal do município. A pedido do prefeito Antônio Francisco Neto, 10 agentes da CMDC e cinco da Zoonoses realizam as vistorias. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, major Rodrigo Ibiapina, em cada local os agentes da Zoonoses farão uma palestra de esclarecimento para que todos os órgãos se comprometam em fazer, por pelo menos 10 minutos por dia, uma varredura em todo o imóvel para garantir a eficiência do resultado.
Até mesmo com o tempo seco a população tem que estar alerta porque, uma vez depositados, os ovos podem sobreviver por até 450 dias sem água.
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