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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lendas, Mitos ou Realidade?? (2)

AS AMAZONAS: Tidas no princípio como fruto de uma observação mal feita pelos primeiros navegantes do Grande Rio; ou produto do delírio de um capitão espanhol; ou ainda, da ingenuidade clerical - sempre dispostos a aceitar o "absurdo" desde que viesse dos selvagens pagãos de um frei Gaspar de Carvajal ou Cristobal de Acunã; as Amazonas permanecem, ainda, quase meio milênio depois.Etimologicamente, Amazonas significa "sem seios"; de A-Mazós, pois acreditavam os antigos que as famosas guerreiras da Cítia oblavam o seio direito para melhor manejarem o arco e flecha. Já o paraense Alfredo Ladislau dá-nos, numa terminologia nativa, um significado que é exatamente igual ao que a lenda de Heródoto difundiu: "Aquelas que não têm seios" ou no dizer dos índios Ikam-ny-abas. Já o Padre de Acunã informa que "Yacamiaba" é o nome dado ao pico que se destaca mais entre todos os outros", nas altas montanhas provavelmente do Tumucumaque - onde vivem "essas mulheres masculinizadas"; entretanto os Tapajós as conheciam por "cunhantensequina" ou "mulheres sem marido", que ao meu ver é a expressão mais adequada. (Fonte: Pará Histórico)
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ZEUS: Zeus na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus casou-se com Métis, a deusa da prudência, quando Métis estava grávida de Atena, Gaia profetizou que o segundo filho dos dois iria destronar seu pai Zeus, como havia acontecido com Cronos e com Urano, e que isso era um ciclo eterno. Zeus, temendo que isto acontecesse, montou uma armadilha: fez uma brincadeira com Métis, no qual eles se metamorfoseavam, Métis não foi prudente e aceitou, em algum momento Métis se metamorfoseou em uma mosca e foi engolida viva por Zeus, isso não adiantaria de nada, pois depois a cabeça de Zeus cresceria assustadoramente e Atena nasceria adulta da cabeça de Zeus,fazendo assim com que a profecia não se cumprisse. A segunda esposa de Zeus foi Têmis, uma titã, deusa da justiça, as ninfas levam Têmis até Zeus para se tornar sua segunda esposa, com quem gera as Moiras e as Horas. O matrimônio com Têmis acabaria e Zeus se casaria finalmente com sua irmã Hera (deusa do casamento). Apesar de casado com Hera, Zeus tinha inúmeras amantes (as paixões de Zeus). Usava dos mais diferentes artifícios de sedução, como a metamorfose em qualquer objeto ou criatura viva, sendo dois dos mais famosos o cisne de Leda e o touro de Europa. Assim sendo, teve muitos filhos ilegítimos com deusas e mortais, que se tornaram proeminentes na mitologia grega; Heracles (Hércules) e Helena de Tróia, por exemplo. Hera é ciumenta e perseguia as amantes e os filhos bastardos de Zeus. (Fonte: Wikipédia)
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SACI: Saci é uma personagem bastante conhecida do folclore brasileiro, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país, por onde se espalhou em sua quase totalidade. A figura do Saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou como gracioso, conforme as versões comuns ao sul. Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo. O Saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos. Sobre este último caractere é de notar-se que já na mitologia romana registrava Petrônio, no Satiricon, que o píleo conferia poderes ao íncubo e com recompensas a quem o capturasse. Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios - bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; faz as cozinheiras queimarem as comidas; ou aos viajantes se perderem nas estradas. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII ou começo do XIX. (Fonte: Wikipédia)

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