Tivemos em 2009 o ano Internacional da astronomia, onde os projetos se voltaram para o espaço sideral. Ano passado a Biodiversidade foi a bola da vez. Projetos e mais projetos bio-agradáveis auxiliaram o meio-ambiente. Esse ano, porém, nós brasileiros teremos um ano diferente, que se destaca por um dos movimentos mais estagnados que podemos apreciar. Esse ano meu amigo brasileiro, é o ano Nacional da Greve. Isso mesmo! Só com uma mão podemos contabilizar cinco movimentos grevistas que afetaram o país de maneira notável. O primeiro já é considerado um grito engasgado de uma camada que merecia um reconhecimento muito maior. No inicio do ano tivemos a greve dos professores. O segundo que, eu me recordo, sem levar muito em conta a ordem, foi a greve dos Bombeiros. Claro que se tivesse a aprovação total da categoria o índice de mortalidade no país teria alavancado. Mas foi uma outra greve que surpreendeu e afetou muitas vidas. A greve inédita e que marcou também a vida de muitos brasileiros, foi a greve dos coveiros em São Paulo. E para finalizar, sem finalizar o ano, temos essas outras duas greves que estão acabando com a paciência de qualquer alma, que é a greve dos correios e dos bancos.
De fato há de se ter a sensibilidade de apurar melhor para encontrar outros movimentos que paralisaram algumas camadas no país durante esse 2011. Mas o destaque aqui foi só para enriquecer o texto e lançar a pergunta que não quer calar sobre essa quantidade absurda de paralisações: De quem é a culpa?
A enquete ao lado realiza uma pesquisa melhor, que pergunta o que motivou essas greves. Temos três caminhos: podemos decidir se a greve é fruto da irresponsabilidade dos profissionais desses setores; se ela é um grito desesperado pela necessidade de um aumento salarial; ou se é o retrato da democracia de nosso país, previsto em lei, que diz que todos somos iguais perante a lei. Para ser mais especifico, refiro-me ao aumento num grau de porcentagem elevado ao salário de vários políticos de vários setores. Ora se esses distintos cidadãos tiveram o seu aumento salarial ( e que aumento) nós que vamos na frente segurando o rojão também temos o mesmo direito, certo?
Bom, mas enquanto tudo continua paradão na esquina, eu vou me despedindo por hora, e espero as votações para que possamos fazer o balanço da opinião de nosso povo. E já adianto que, se o Papai Noel resolver entrar de greve nesse final de ano, não sou nada contra. Johnata Augusto Amado
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