PMs prenderam na
tarde de ontem, um caminhoneiro que supostamente estava desviando óleo para
motor de veículos em um depósito clandestino localizado a margem da Via Dutra, em Engenheiro Passos. Três
jovens, sendo um de 18 e os outros dois de 16 anos, também foram encaminhados
para a 89ª DP. Segundo os policiais, o
suspeito transportava no tanque de seu caminhão 42 mil litros de óleo, de uma
fábrica em Guarulhos, no Estado de São Paulo, para a Shell, na Ilha do
Governador, no Rio. Os quatro suspeitos
foram flagrados justamente quando faziam o desvio do produto do caminhão para
toneis, atividade conhecida como "sangria". Mais de 600 litros de óleo já
haviam sido retirados. Foram apreendidos
dois tonéis com capacidade de mil litros casa um, cheios de óleo, além de dois
toneis de 200 litros
também cheios do produto. Os agentes encontraram ainda cem fardos cada um
contendo 130 garrafas com capacidade de um litro cheias do material. Onze
toneis vazios e 7 galões
de mil litros contendo óleo também foram apreendidos. Uma máquina de vazamento,
que serve para encher as garrafas com o óleo, e uma bomba hidráulica também
foram encontradas no suposto depósito clandestino. Ainda de acordo com os policiais, os adesivos
eram da empresa TXT, que no ano passado foi alvo de investigação do Ministério
Público de Resende. O órgão chegou a realizar uma operação junto com policiais
do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) e fiscais do Instituto Estadual do
Ambiente (Inea), prendeu, a partir de um mandado expedido pela Justiça, o
empresário Valdair Cardoso de Almeida, de 57 anos. Ele era investigado por
suspeita de distribuição e venda clandestina de óleo lubrificante. Conhecido
como "Vavá do óleo", o suspeito foi preso em casa, durante a Operação
Ouro Negro.
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