Indivíduos
que dizem ter uma compreensão espiritual da vida mas não seguem uma religião
têm uma chance maior de desenvolver algum tipo de disfunção mental e também
podem desencadear um processo de dependência química, sofrer de ansiedade ou
alguma fobia.
Foram
analisados dados coletados a partir de um questionário com intuito de saber
sobre a vida espiritual e religiosa de 7.043 pessoas, entre homens e mulheres.
A
pesquisa resultou em uma porcentagem de 35% que disseram ser religiosos, ou
seja, visitam uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo, sendo que cinco de cada
seis são cristãos, contra 46% que descreveram-se como não religiosos nem
espirituais e os 19% restantes afirmaram ter uma crença espiritual, mas não
aderiram a qualquer religião em particular.
Os
membros do último grupo demonstram um risco de 77% maior que os outros de serem
dependentes de drogas, 72% mais chances de sofrerem de alguma fobia, e 50% mais
chances de terem um transtorno de ansiedade generalizado. Além
disso, podem apresentar 40% mais chances de estarem recebendo tratamento com
alguma droga psicotrópica e um risco 37% maior de terem um transtorno
neurótico.
O
professor Michael King, da Unidade de Ciências de Saúde Mental da Faculdade de
Brain Sciences, Reino Unido, afirma que “a principal descoberta é que pessoas
que têm uma compreensão espiritual da vida têm uma saúde mental pior do que
aqueles que têm uma compreensão da vida que não é nem religiosa, nem
espiritual”.
Relacionando
as respostas ao estado psiquiátrico de quem respondeu à entrevista, foi
concluído que o risco relativo de apresentar distúrbios mentais é maior
em pessoas que não seguem uma religião propriamente dita, mas se dizem
espiritualizadas.
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