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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Espiritualização pode causar problemas mentais

Indivíduos que dizem ter uma compreensão espiritual da vida mas não seguem uma religião têm uma chance maior de desenvolver algum tipo de disfunção mental e também podem desencadear um processo de dependência química, sofrer de ansiedade ou alguma fobia.
Foram analisados dados coletados a partir de um questionário com intuito de saber sobre a vida espiritual e religiosa de 7.043 pessoas, entre homens e mulheres.
A pesquisa resultou em uma porcentagem de 35% que disseram ser religiosos, ou seja, visitam uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo, sendo que cinco de cada seis são cristãos, contra 46% que descreveram-se como não religiosos nem espirituais e os 19% restantes afirmaram ter uma crença espiritual, mas não aderiram a qualquer religião em particular.
Os membros do último grupo demonstram um risco de 77% maior que os outros de serem dependentes de drogas, 72% mais chances de sofrerem de alguma fobia, e 50% mais chances de terem um transtorno de ansiedade generalizado. Além disso, podem apresentar 40% mais chances de estarem recebendo tratamento com alguma droga psicotrópica e um risco 37% maior de terem um transtorno neurótico.
O professor Michael King, da Unidade de Ciências de Saúde Mental da Faculdade de Brain Sciences, Reino Unido, afirma que “a principal descoberta é que pessoas que têm uma compreensão espiritual da vida têm uma saúde mental pior do que aqueles que têm uma compreensão da vida que não é nem religiosa, nem espiritual”.
Relacionando as respostas ao estado psiquiátrico de quem respondeu à entrevista, foi concluído que o risco relativo de apresentar distúrbios mentais é maior em pessoas que não seguem uma religião propriamente dita, mas se dizem espiritualizadas.

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