Rafael Correa Presidente do Equador |
Na última
sexta-feira (4/1), o jornalista chileno Patricio Mery alertou às autoridades
equatorianas sobre um suposto plano da Agência Central de Inteligência
norte-americana (CIA) para assassinar o presidente Rafael Correa. A medida
seria em retaliação ao fechamento de uma base dos EUA no Equador que existiu
até 2009 e pelo asilo concedido ao jornalista Julian Assange, criador do
WikiLeaks. O australiano, se extraditado da embaixada do
Equador em Londres para os EUA pode ser condenado à morte por vazar
informações de segurança nacional sobre os norte-americanos. A partir dessa
perspectiva Correa teria virado também um alvo da CIA. Mery apresentou sua
pesquisa ao ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e
promoveu uma conferência com jornalistas na capital. Realizada nos últimos
cinco anos, a pesquisa abre várias frentes de investigação e detalha as relações
de autoridades chilenas com a CIA. Segundo o repórter, a CIA, apoiada por
autoridades do governo chileno, faz entrar drogas produzidas no Equador. Seriam
cerca de 200 quilos de cocaína por mês, gerando dinheiro sujo no Chile, que
segue para a Europa e os EUA. Do dinheiro, uma parte ficaria no Chile.
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