O secretário de Acompanhamento Econômico do
Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou nesta quarta-feira
que o governo ainda não decidiu o percentual de reajuste da gasolina, mas
confirmou que a defasagem no preço chega a 7%. Nesta terça, o jornal O
Estado de S. Paulo divulgou que o o preço da gasolina seria reajustado já
na próxima semana, o que seria o primeiro aumento nos postos em quase dez anos.
Também ontem, o Ministério da Fazenda se apressou a desmentir a informação,
reconhecendo que o preço do produto estava defasado, mas que ainda não havia
data estipulada para o aumento. Hoje, o secretário afirmou que um
eventual impacto do aumento nos combustíveis na inflação deste ano dependerá da
data e da intensidade do reajuste. Silveira lembrou que a Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis já está zerada e,
dessa forma, o governo não teria muitos instrumentos para evitar que o aumento do
preço chegue às bombas dos postos de gasolina. Antônio Henrique Silveira disse
ainda que a mistura do etanol à gasolina, hoje em 20%, deve ser aumentada
apenas quando entrar a próxima safra de cana de açúcar, a partir de abril. No
final do ano passado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, tinha
afirmado que o preço do combustível estava defasado em 15%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário