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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ainda não Acabou


Uma previsão feita pela presidente da Inma (International Newsmedia Marketing Association) revelou que o jornal impresso ainda será “rei” nos Estados Unidos por pelo menos mais 7 ou 10 anos. A previsão revelou ainda que na Índia, o impresso sobreviverá, nada mais, nada menos, que 50 anos. E como o Brasil está bem próximo do modelo indiano, salve o impresso!
Eu sempre tive essa visão de que o impresso não acabaria. Bom, pelo menos não no Brasil. Até porque nossa raiz é conservadora, o que inibe mudanças radicais. E também porque o impresso tem suas características e, porque não, seu charme individual. Assim foi com o rádio, na Era da TV e assim foi com a TV, nessa atual Era da Internet.
O fato é que essa previsão, feita ontem na palestra do Seminário Internacional dos Jornais, foi algo pelo qual eu, particularmente, já esperava. Nos Estados Unidos eu ainda acho que a vida do impresso irá além desse prazo. Porém falando de Brasil, eu, na realidade atual, duvido que venha acabar. Lógico que para isso, os jornalistas “impressos” terão de se adaptar, se ESPECIALIZAR e assim garantir um jornalismo impresso mais aprofundado.
Em conversas com amigos de trabalho, professores e amigos de faculdade, concluí que um desses aprofundamentos, gira em torno justamente de um jornalismo impresso mais “literário”. Há quem diga que será um “standard” mais envolto como revista.
Embora o fenômeno do Ipad esteja atingindo as sociedades, ainda não atingiu a “realidade” das massas. Com isso ainda acredito na sobrevivência do impresso e, por conseqüência, na sobrevivência do “verdadeiro jornalista”.
Johnata Augusto Amado

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