A manicure Suzana do Carmo de
Oliveira Figueiredo, de 22 anos, vai participar nesta quarta-feira,
às 12h30, da primeira Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ),
na 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí, desde que foi presa, no dia
25 de março. Ela confessou na ocasião ter assassinado João Felipe
Eiras Santana Bichara, de seis anos. A audiência será presidida
pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Barra do Piraí, Murilo Teixeira
Mello Junior, que também está acumulando a 1ª Vara Criminal. O
caso teve repercussão nacional. Ele deverá pedir reforço policial
para evitar uma possível manifestação popular como ocorreu em
frente à 88ª DP na ocasião da prisão da manicure, em que um grupo
de pessoas tentou linchar Suzana quando ela estava sendo transferida
da delegacia de Barra do Piraí para a Casa de Custódia do Complexo
de Gericinó, no Rio, onde ela encontra-se presa. Suzana deu vários
motivos para o crime. Em um dos depoimentos, a acusada alegou que
matou o menino porque estava inconformada com o fim de um romance que
teria tido com o pai da vítima, o administrador Heraldo Bichara
Júnior, que desmentiu Suzana. A assassina confessa era manicure da
mãe da criança, a empresária Aline Eiras Santana Bichara, de 38
anos. Ela frequentava há três anos a casa dos pais de João Felipe,
no Centro de Barra do Piraí. Quatorze testemunhas (entre acusação
e assistência de acusação) foram designadas para ser ouvidas em
juízo. A Defensoria Pública arrolou as mesmas testemunhas do
Ministério Público. Após o depoimento das testemunhas, a ré será
interrogada também pela primeira vez. O juiz permitirá que
jornalistas participem de uma parte da audiência. Suzana responde
pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (com motivo torpe,
sem chances de defesa e meio cruel) e tentativa de ocultação de
cadáver.
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