Foi
oficialmente identificado como Marcelino Ribeiro, de 46 anos, o taxista
assassinado com um tiro no rosto, na madrugada desta terça-feira, na estrada
que liga os bairros Açude e Santa Rita de Cássia, em Volta Redonda. Ele era
conhecido como Cattapreta por causa da mulher com quem foi casado.
O
corpo foi encontrado no local conhecido como Boca da Mata. O táxi dele, o
Meriva placa HBW-4394, número de ordem 2062, foi encontrado a cerca de seis
quilômetros de onde estava o corpo, no Morro da Caixa D’Água, no Açude.
A
Polícia Militar foi informada do homicídio no final da madrugada. Logo que
amanheceu, colegas de trabalho da vítima, que estava num táxi associado à
Unitaxi, seguiram para o local, onde reconheceram o corpo.
O
também taxiata José Pedro Nazaré informou que iria render o colega às 6 horas
da manhã e estranhou porque ele não apareceu. “Imaginei que pudesse ter
acontecido alguma coisa, mas não isso. É a profissão perigo, não temos
segurança”, disse ele.
O
taxista morava no Retiro, com uma irmã, mas tinha um bom relacionamento com a
ex-mulher, residente na Vila Mury. Ele costumava, todos os dias, por volta das
6h30min, levar pão para o café da manhã, que tomava com a ex-companheira.
Segundo parentes, ele também costumava dormir na casa da ex-mulher.
Marcelino
fazia ponto na Avenida Waldyr Sobreira Pires, próximo ao Cemitério Municipal do
Retiro, na Vila Brasília. O carro, que foi encontrado sem a chave na ignição,
não apresentava avarias. O taxímetro permanecia ligado e marcava R$ 108,20
quando as fotos foram feitas no local.
Segundo
a família, Marcelino trabalhou como motorista de ambulância da Casa de Saúde
São José por cerca de três anos e também pelo mesmo período estava na Unitaxi.
As primeiras suposições da polícia apontam para latrocínio (roubo seguido de
morte).
Embora
aparentemente nada tenha sido levado do carro, Marcelino foi encontrado sem os
documentos. O telefone celular dele também foi levado. “Ele nunca tinha sido
assaltado”, garantiu o taxista José Pedro.
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