O
decreto papal que cria regras para a indulgência (remissão da pena temporal,
por causa de um pecado já perdoado) dos fiéis que participarem - física ou
espiritualmente - da Jornada Mundial traz uma surpresa: também conseguirão
absolvição aqueles que acompanharem o evento por meio do Twitter. "Mas é
preciso cuidado", recomenda o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do
Pontifício Conselho de Comunicação Social. "A indulgência não poderá ser
obtida com a mesma facilidade com que se obtém um café da máquina", como
afirmou ao jornal italiano Corriere Della Sera. O documento papal diz que
"os fiéis legitimamente impedidos poderão obter a indulgência plenária
desde que cumprindo as comuns condições espirituais, sacramentais e de oração,
com o propósito de filial submissão ao Romano Pontífice, participem
espiritualmente nas sagradas funções nos dias determinados e sigam estes ritos
e exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da rádio
ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de comunicação
social". Ou seja: não basta seguir o papa no Twitter, tem de participar,
ainda que a distância, da JMJ. "O papa vai postar tweets do Brasil e isso
produzirá frutos espirituais autênticos no coração de todos os que acompanham a
distância", comenta Celli. "Então, mesmo aquele longe do Brasil vai
se sentir envolvido por um vídeo ou uma mensagem. De modo que ele também estará
participando da Jornada Mundial da Juventude e, portanto, também terá a indulgência."
No Twitter, os posts do papa são reproduzidos em oito idiomas. Em português, a
conta é @pontifex_pt.
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