O
Brasil ocupa a 4ª posição no ranking de maiores exportadores de armamentos do
mundo, segundo documento divulgado pela entidade Small Arms Survey no início do
mês. De acordo com o relatório, em 2010, o país vendeu ao menos US$ 326 milhões
(R$ 736 milhões) em armas e munições, ficando atrás apenas dos Estados Unidos
(US$ 821 milhões, ou R$ 1,6 bilhão), da Alemanha (US$ 495 milhões, ou R$ 1
bilhão) e da Itália (US$ 473 milhões, ou R$ 950 milhões).
A
maior parte dos armamentos exportados pelo Brasil vai para compradores dos
Estados Unidos, Malásia, Alemanha, Estônia e Cingapura. São, em sua maioria,
revólveres, pistolas, escopetas e munições diversas.
No
mesmo período, o país importou ao menos US$ 27 milhões (R$ 50 milhões) em
foguetes, granadas, lança-granadas e outros armamentos pesados. Os países que
mais exportam para o Brasil são a Rússia, Estados Unidos, Chile, Bélgica e
China.
A
Small Arms Survey monitora conflitos armados e o comércio de armamentos pelo
mundo.
Armas brasileiras na Primavera Árabe
Parte
do arsenal de gás lacrimogêneo utilizado pela Polícia na Turquia para conter os
protestos traz, em seu verso, um selo de "Made in Brazil", de acordo
com reportagem da Folha de S. Paulo
Foram
encontradas nas ruas do país latas vendidas pela empresa brasileira Condor, de
tecnologia não letal, com sede no Rio. São do tipo GL-310, identificado como
"granada lacrimogênea bailarina" pela característica de movimentar-se
no solo, cobrindo assim área extensa
"A
GL-310 é um produto Condor, mas a Polícia turca compra de diversos
fornecedores, entre eles americanos e coreanos", afirmou a empresa à Folha
em nota. "Portanto, não é certo afirmar que o gás lacrimogêneo turco é
fabricado pela Condor."
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