Quase
17 anos depois da morte do empresário Paulo César Farias, conhecido como PC
Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, em 23 de junho de 1996, em uma casa de
praia de Guaxuma (Alagoas), começa nesta segunda-feira (6) o julgamento de
quatro envolvidos no caso. O casal foi
morto a tiros. Na ocasião, os peritos concluíram que o crime foi passional, mas
há controvérsias sobre essa interpretação. Os quatro acusados que irão a júri
popular trabalhavam como seguranças de PC Farias. A assessoria do Tribunal de
Júri do Fórum de Maceió (Alagoas) confirmou que o julgamento começará às 13h. Serão julgados Adeildo Costa dos Santos,
Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da
Silva. No total, serão ouvidas mais de 25 testemunhas entre acusação e defesa.
Tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado
como um dos principais assessores do governo. Ele foi denunciado por sonegação
fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte do empresário e
da namorada gerou uma série de versões, inclusive a de que ela o matou e, em
seguida, cometeu suicídio. Os parentes e amigos de PC Farias, entretanto,
sempre rebateram essa versão.
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