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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A ARTE DE CALAR

Lendo um artigo no site do Observatório da Imprensa, um artigo que mais precisamente tratava do exilio de jornalistas, uma pergunta veio à mente: o que é afinal jornalismo? Para a politica corrupta e obscura uma rocha no sapato. Para meliantes uma profissão fofoqueira e perturbadora. Para a sociedade...bom para a sociedade algo transparente e, aparentemente sem muito valor. Contudo os fatos que giram em torno do jornalismo mundial. Eu disse JORNALISMO, aquele que de fato é transparente, sem interesses, ético e sobretudo imparcial. Contudo os fatos que giram em torno do jornalismo mundial apenas evidenciam o que a profissão representa para as classes citadas acima. Quem dera eu ter anos de estrada para poder oferecer a você amigo leitor um raio-x completo da profissão. Só que como acabei de entrar no mercado e a convivência com o dia-a-dia do mercado jornalistico me deixa apto a isso, eu queria expor a MINHA opinião sobre o assunto. Ano passado nós tivemos, se eu não me engane, seis jornalistas assassinados no Brasil, e vários atentados contra outros. No México e na Bolivia esses profissionais são assassinados a vera. Na África, país onde o artigo do Observatório da Imprensa faz referência, os jornalistas se exilam para pouparem a vida. Em países como Irã e Iraque essa situação se repete. Ou seja, pelo pouco que foi exposto, a profissão de jornalista tem uma realidade similar com a realidade de um policial, de membros da justiça e também de bandidos. Então como que um Governo se acha no direito de tirar desses profissionais a obrigatoriedade do diploma? Se você prestou bem atenção no inicio do texto, eu coloquei que para a Politica   e obscura, o jornalismo é uma rocha no sapato. Não estou insinuando nada. Mas vale a reflexão da sociedade. O jornalismo é uma profissão tão fascinante que todos tem o direito de ocupar um lugar no manuseio da informação. A internet prova isso. Hoje qualquer um pode gravar um flagrante, passar a narração de um fato e até mesmo interrogar. Agora falar que esses individuos são jornalistas e que podem fazer isso com frequência sem ter o conhecimento e o preparo necessário é comprometer a qualidade da informação. E isso, na realidade atual, significa corromper várias estruturas e até a própria vida. Quando decidiram se exilar ou quando foram mortos, os jornalistas cuja realidade se encaixa no texto exposto acima, sabiam com o que estavam lidando. Sabiam os riscos que corriam e sabiam sobretudo com passar a informação que tinham nas mãos. Embora à pouco tempo no ramo, eu também convivo com informações que, se chegassem a público, arruinaria estruturas e minha vida. Por isso é que defendo o diploma do jornalista, porque falar todo mundo fala, mas a arte de calar, é algo que só mesmo profissionais sabem praticar!!
Johnata Augusto Rodrigues Amado de Carvalho

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