Um
acidente ocorrido por volta das 3h30min da madrugada desta terça-feira resultou
na morte do músico Rodrigo da Silva Miranda, conhecido como Rodrigo Sá, de 41
anos. Ele dirigia o Polo placa KUP-8872, que ficou desgovernado e capotou na
Avenida Nossa Senhora do Amparo, próximo ao antigo Churrascão Niterói, no
bairro Niterói, em Volta Redonda. Rodrigo chegou a ser socorrido pelos
Bombeiros, mas morreu antes de ser atendido no Hospital São João Batista.
Morador da Avenida Mariana do Carmo Reis, na Vila Mury, ele tocava e cantava na
noite. Rodrigo era sobrinho de Dito Cabeleireiro, um dos mais conhecidos de
Volta Redonda. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).
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terça-feira, 30 de julho de 2013
Estudantes do Unifoa morrem em grave acidente na BR 116
Três
estudantes do curso de Medicina do UniFOA (Centro Universitário de Volta
Redonda) estão entre as nove vítimas fatais do acidente ocorrido na tarde da
segunda-feira na BR-116 (Rio-Bahia), entre Leopoldina e Além Paraíba, na Zona
da Mata de Minas Gerais. O acidente envolveu um caminhão-tanque e carros de
passeio, deixando nove mortos e dez feridos. O caminhão, que transportava um produto
inflamável, ainda não identificado, segundo a Polícia Rodoviária Federal,
tombou e pegou fogo, atingindo outros cinco veículos. Três foram totalmente
queimados. Num deles estavam cinco universitárias do UniFOA. Morreram Mariana
Mascarenhas, de Volta Redonda; Mariana Gomes, de 24 anos, natural de Taubaté
(SP), e Elisa Costa, natural de Vargem
Alegre (MG). Ana Paula Araújo, de 24 anos, natural de Cruzeiro (SP), está
internada em estado grave na Casa de Caridade de Leopoldina. Laís Laiane de
Souza Junqueira, de 22 anos, natural do Rio de Janeiro, foi levada para o
Hospital São Salvador, em Além Paraíba. Ela sofreu escoriações e fraturou
costelas, segundo a família. As universitárias estariam retornando da Festa do
Arroz, em Vargem Alegre, na região da Serra do Caparaó. O Instituto Médico
Legal de Leopoldina informou que o reconhecimento dos corpos precisará ser
feito por exame de DNA. As vítimas iniciariam nesta quarta-feira o último
período do curso de Medicina.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Para que serve o papa?
Ele não ganhava salário, mas tinha quatro empregadas, um mordomo e um
secretário. "São a minha família", dizia. Acordava às 6h, tomava banho,
fazia a barba e se vestia de branco. Depois tomava café com a "família",
discutia a agenda do dia com seus assessores e, se não tivesse nenhuma
audiência marcada, estudava um pouco de teologia até a hora do almoço,
às 13h15. Fazia a siesta e voltava a estudar às 16h. O jantar era
cedinho, às 19h30. Aí era ver o noticiário da noite na TV e cama. Às
21h, já tinha dado boa noite para os funcionários e vestido o pijama.
Essa era a rotina de Bento 16. E no que depender de Francisco 1º, ela
vai ficar ainda mais simples.
O então cardeal Jorge Bergoglio fez questão de pagar a conta do hotel onde se hospedou durante o conclave e, uma vez eleito papa, não quis usar a cruz de ouro nem o papa-móvel. Algo natural para um senhor que andava de metrô quando era arcebispo de Buenos Aires. Amante do tango e torcedor fanático do San Lorenzo, Francisco trouxe uma feição mais humana e bem-humorada ao papado que a do autor de livros de teologia Joseph Ratzinger.
Mas de resto não muda muita coisa: o novo papa já deixou claro que não conversa sobre aborto, camisinha, sexo antes do casamento...
Mas parece que falta combinar com os fiéis. O país com mais católicos no mundo é um vizinho da terra natal do papa chamado Brasil. Nesse país existe um instituto de pesquisa chamado Ibope. Em 2007, ele auferiu que 96% dos jovens que se dizem católicos são a favor do uso da camisinha. Entre toda a população de 18 a 29 anos, esse índice de aprovação é de 95%. Ou seja: ainda que dentro da margem de erro, os católicos tendem a ser mais a favor da camisinha. Quem puxa a média para baixo são os evangélicos, com "só" 92% de aprovação ao contraceptivo. A mesma pesquisa mostra que os católicos mais jovens também têm opiniões divergentes da Igreja em relação a outros temas espinhosos, como o aborto.
Então caramba. Se a opinião que o papa representa entra por um ouvido de seus fiéis e sai pelo outro, para que ele serve? Para ser um popstar ligeiramente mais velho que o Mick Jagger? Uma pessoa cujo principal trabalho é acenar para multidões?
Bom, parte do trabalho de ser papa consiste disso mesmo. Mas não fica nisso, claro. Por mais que certas posições da Igreja não façam mais sentido no tempo e no espaço em que seus seguidores vivem, o papel do homem que senta na Santa cadeira continua relevante. Papel não. Papéis, já que o Sumo Pontífice encarna vários personagens sob a mesma batina. E saber qual é cada um deles ajuda a entender melhor a dimensão real de um papa.
Primeiro, o mais banal desses papéis: o papa também é bispo. Ele é o responsável pela diocese de Roma de forma tão direta quanto dom Odilo Scherer pela de São Paulo. João Paulo 2º, por exemplo, passava as manhãs resolvendo as demandas da diocese local, que hoje conta com 5.994 padres e 2,6 milhões de fiéis.
Na sua função mais conhecida, a de líder supremo da Igreja Católica, o papa pode banir teólogos, canonizar beatos e nomear cardeais. De quebra, também tem o emprego de chefe de Estado do Vaticano - um enclave do tamanho de 52 campos de futebol no coração de Roma. Ali , o papa atua como o último monarca absoluto da Europa. Ele delega a administração a cardeais, mas pode mandar como bem entende nos 800 e poucos habitantes. Também dá as cartas em temas espirituais: ninguém pode julgá-lo nem recorrer de suas decisões. Mas ampla mesmo é a sua quarta missão: manter a paz entre a Igreja Católica, com seu 1,2 bilhão de fiéis, e as outras religiões - incluindo aí as outras vertentes do cristianismo, que somam elas próprias outro bilhão de seguidores.
João Paulo 2º levou isso a ferro e fogo: avançou no intercâmbio com os ortodoxos e tentou construir laços com os evangélicos. Foi também o primeiro papa a visitar uma sinagoga em Roma, em 1986, e o primeiro a entrar numa mesquita, na Síria, em 2001. Tanto fez que terminou o reinado como um superstar. Seu funeral, em 2005, reuniu pelo menos 4 milhões de pessoas e contou com mais chefes de Estado que qualquer outro evento fora da ONU.
Agora o papa Francisco nem bem assumiu e já é pop. Tanta expectativa ao redor de uma pessoa faz dela uma espécie de porta-voz da humanidade. As pessoas esperam que ele opine sobre tudo, como um Caetano Veloso de batina, com a diferença de que sua opinião se torna um fato global instantâneo. Em 1962, no auge da crise dos mísseis em Cuba, João 23 colocou panos frios na disputa entre EUA e URSS com um discurso pela paz emitido pela Rádio Vaticano. Em 1978, Chile e Argentina desistiram de guerrear por uma disputa no Canal de Beagle graças à mediação de João Paulo 2º. O mesmo papa ajudou a derrubar o comunismo na Polônia, seu país, dando apoio à oposição e bloqueando o monopólio da informação do regime. As paróquias polonesas distribuíam jornais clandestinos com informação sobre o que se passava no mundo do outro lado da cortina de ferro. E o fim do regime fechado na Polônia, em 1990, foi um dos marcos do fim da Guerra Fria.
Em suma: o papa pode até não ser ouvido pelos próprios fiéis quando o assunto é a vida particular deles. Mas às vezes influencia mais no destino do mundo do que qualquer chefe de Estado. Se o chefe da Igreja for um líder dinâmico e negociador, como foi João Paulo 2º, certamente vai deixar um legado relevante. E o simpático e firme papa Francisco tem tudo para isso. Buena suerte, Jorge.
(Matéria extraída da Revista Superinteressante)
O então cardeal Jorge Bergoglio fez questão de pagar a conta do hotel onde se hospedou durante o conclave e, uma vez eleito papa, não quis usar a cruz de ouro nem o papa-móvel. Algo natural para um senhor que andava de metrô quando era arcebispo de Buenos Aires. Amante do tango e torcedor fanático do San Lorenzo, Francisco trouxe uma feição mais humana e bem-humorada ao papado que a do autor de livros de teologia Joseph Ratzinger.
Mas de resto não muda muita coisa: o novo papa já deixou claro que não conversa sobre aborto, camisinha, sexo antes do casamento...
Mas parece que falta combinar com os fiéis. O país com mais católicos no mundo é um vizinho da terra natal do papa chamado Brasil. Nesse país existe um instituto de pesquisa chamado Ibope. Em 2007, ele auferiu que 96% dos jovens que se dizem católicos são a favor do uso da camisinha. Entre toda a população de 18 a 29 anos, esse índice de aprovação é de 95%. Ou seja: ainda que dentro da margem de erro, os católicos tendem a ser mais a favor da camisinha. Quem puxa a média para baixo são os evangélicos, com "só" 92% de aprovação ao contraceptivo. A mesma pesquisa mostra que os católicos mais jovens também têm opiniões divergentes da Igreja em relação a outros temas espinhosos, como o aborto.
Então caramba. Se a opinião que o papa representa entra por um ouvido de seus fiéis e sai pelo outro, para que ele serve? Para ser um popstar ligeiramente mais velho que o Mick Jagger? Uma pessoa cujo principal trabalho é acenar para multidões?
Bom, parte do trabalho de ser papa consiste disso mesmo. Mas não fica nisso, claro. Por mais que certas posições da Igreja não façam mais sentido no tempo e no espaço em que seus seguidores vivem, o papel do homem que senta na Santa cadeira continua relevante. Papel não. Papéis, já que o Sumo Pontífice encarna vários personagens sob a mesma batina. E saber qual é cada um deles ajuda a entender melhor a dimensão real de um papa.
Primeiro, o mais banal desses papéis: o papa também é bispo. Ele é o responsável pela diocese de Roma de forma tão direta quanto dom Odilo Scherer pela de São Paulo. João Paulo 2º, por exemplo, passava as manhãs resolvendo as demandas da diocese local, que hoje conta com 5.994 padres e 2,6 milhões de fiéis.
Na sua função mais conhecida, a de líder supremo da Igreja Católica, o papa pode banir teólogos, canonizar beatos e nomear cardeais. De quebra, também tem o emprego de chefe de Estado do Vaticano - um enclave do tamanho de 52 campos de futebol no coração de Roma. Ali , o papa atua como o último monarca absoluto da Europa. Ele delega a administração a cardeais, mas pode mandar como bem entende nos 800 e poucos habitantes. Também dá as cartas em temas espirituais: ninguém pode julgá-lo nem recorrer de suas decisões. Mas ampla mesmo é a sua quarta missão: manter a paz entre a Igreja Católica, com seu 1,2 bilhão de fiéis, e as outras religiões - incluindo aí as outras vertentes do cristianismo, que somam elas próprias outro bilhão de seguidores.
João Paulo 2º levou isso a ferro e fogo: avançou no intercâmbio com os ortodoxos e tentou construir laços com os evangélicos. Foi também o primeiro papa a visitar uma sinagoga em Roma, em 1986, e o primeiro a entrar numa mesquita, na Síria, em 2001. Tanto fez que terminou o reinado como um superstar. Seu funeral, em 2005, reuniu pelo menos 4 milhões de pessoas e contou com mais chefes de Estado que qualquer outro evento fora da ONU.
Agora o papa Francisco nem bem assumiu e já é pop. Tanta expectativa ao redor de uma pessoa faz dela uma espécie de porta-voz da humanidade. As pessoas esperam que ele opine sobre tudo, como um Caetano Veloso de batina, com a diferença de que sua opinião se torna um fato global instantâneo. Em 1962, no auge da crise dos mísseis em Cuba, João 23 colocou panos frios na disputa entre EUA e URSS com um discurso pela paz emitido pela Rádio Vaticano. Em 1978, Chile e Argentina desistiram de guerrear por uma disputa no Canal de Beagle graças à mediação de João Paulo 2º. O mesmo papa ajudou a derrubar o comunismo na Polônia, seu país, dando apoio à oposição e bloqueando o monopólio da informação do regime. As paróquias polonesas distribuíam jornais clandestinos com informação sobre o que se passava no mundo do outro lado da cortina de ferro. E o fim do regime fechado na Polônia, em 1990, foi um dos marcos do fim da Guerra Fria.
Em suma: o papa pode até não ser ouvido pelos próprios fiéis quando o assunto é a vida particular deles. Mas às vezes influencia mais no destino do mundo do que qualquer chefe de Estado. Se o chefe da Igreja for um líder dinâmico e negociador, como foi João Paulo 2º, certamente vai deixar um legado relevante. E o simpático e firme papa Francisco tem tudo para isso. Buena suerte, Jorge.
(Matéria extraída da Revista Superinteressante)
73% dos erros médicos poderiam ser evitados no Brasil
Até
73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como
medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser
evitados.
É o que apontam estudos da Fiocruz
apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e
que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança
hospitalar que passam a valer a partir de 2014.
As
pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma
incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices
internacionais.
No Brasil, no entanto, é alto o
índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a
incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália).
Em
números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de
internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.
Para
Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa
de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao
extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a
magnitude do problema.
"É um quadro barra
pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem
consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.
Segundo
Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em
separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais.
"A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma.
A
morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu
vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os
frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de
mesma cor.
Para Angela Maria da Paz, gerente da
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos
acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem
ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro."
No
Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só
se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do
castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como
aprendizado, não para punição."
Para o
professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina
preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do
erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e
correção ou por indenização.
"Só não pode haver
culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na
areia feito avestruz, não vamos aprender."
O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura.
"Bactéria
não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a
carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas
continua sendo um desafio."
Segundo Angela Paz,
da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para
monitorar os eventos adversos e agir na prevenção.
Um
dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério
da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus
currículos o tema de segurança do paciente.
Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador.
Com alguns meses de vida co-criador dos Simpsons doará sua fortuna
Juntamente com Matt Groening e James L.
Brooks, Sam Simon ficou conhecido pela série mais irreverente de todos
os tempos, Os Simpsons.
Famoso em Hollywood por participar de programas de combate à miséria e também de proteção aos animais, Sam foi diagnosticado com câncer de cólon, há cinco meses e tomou a decisão de doar sua fortuna em prol da caridade.
Ao ceder uma entrevista para o The Hollywood Reporter, o roteirista declarou ser um paciente em estado terminal e disse ter muito dinheiro para gastar, que após ter cuidado de todos os seus parentes, quer fazer algo pelo mundo, pois gosta de ajudar quem precisa. Segundo ele mesmo, sua fortuna é estimada em dezenas de milhões de dólares. Ainda de acordo com a notícia publicada no tablóide, Sam Simon tem de três a seis meses de vida. Desde que deixou o programa em 1993, Sam ficou conhecido por sua filantropia e participou de várias iniciativas para ajudar pessoas e animais como a fundação Malibu-based Sam Simon, de combate à fome, a PETA, de proteção aos animais, a ONG Save The Children e a Sea Sheperd, instituição de conservação da vida marinha.
Famoso em Hollywood por participar de programas de combate à miséria e também de proteção aos animais, Sam foi diagnosticado com câncer de cólon, há cinco meses e tomou a decisão de doar sua fortuna em prol da caridade.
Ao ceder uma entrevista para o The Hollywood Reporter, o roteirista declarou ser um paciente em estado terminal e disse ter muito dinheiro para gastar, que após ter cuidado de todos os seus parentes, quer fazer algo pelo mundo, pois gosta de ajudar quem precisa. Segundo ele mesmo, sua fortuna é estimada em dezenas de milhões de dólares. Ainda de acordo com a notícia publicada no tablóide, Sam Simon tem de três a seis meses de vida. Desde que deixou o programa em 1993, Sam ficou conhecido por sua filantropia e participou de várias iniciativas para ajudar pessoas e animais como a fundação Malibu-based Sam Simon, de combate à fome, a PETA, de proteção aos animais, a ONG Save The Children e a Sea Sheperd, instituição de conservação da vida marinha.
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Sam Simon doará sua fortuna |
terça-feira, 23 de julho de 2013
Morre Djalma Santos, bicampeão mundial com a seleção brasileira
Morreu
o ex-lateral direito Djalma Santos, bicampeão mundial e ídolo de Palmeiras,
Portuguesa e Atlético-PR, aos 84 anos, em Uberaba (MG), nesta terça-feira. O
ex-jogador estava internado no hospital Doutor Helio Angotti desde o dia 1º de
julho depois de apresentar um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia.
Pela tarde, o hospital tinha divulgado que o quadro tinha piorado e que ele
apresentava um comprometimento da função renal. Considerado um dos maiores
laterais da história do futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo
em 27 de fevereiro de 1929. Brilhou na Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR. Quando
despontou na Portuguesa, no final dos anos 40, Djalma era conhecido apenas de
Santos. Chegou a atuar como meio-médio, como um volante, mas foi na lateral
direita onde explodiu. Ele participou, com destaque, de três jogos do Brasil na
Copa de 1954, na Suíça. No Mundial de 1958, atuou apenas a partida final, na
vaga de De Sordi, que não tinha condição de jogar. O Brasil venceu a Suécia por
5 a 2, e Djalma teve ótima atuação, o que fez ser apontado como um dos
principais atletas do torneio. No período em que esteve na Portuguesa, o clube
conquistou dois títulos do prestigiado Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e1955. Djalma
atuou pelo Palmeiras entre 1959 e 1968. Lá, pelo time, que ficou conhecido como
"Academia", conquistou duas Taças Brasil (1960 e 1967), um torneio
Roberto Gomes Pedrosa (1967), um Rio-São Paulo (1965) e três Paulistas (1959,
1963 e 1966). Na Copa de 1962, ele brilhou novamente ao participar das seis
partidas da campanha vitoriosa no Chile. Djalma também defendeu a seleção
brasileira na Copa da Inglaterra, em 1966, quando jogou duas vezes. O atleta
encerrou a sua passagem pelo Palmeiras com 498 partidas (295 vitórias, 105
empates e 98 derrotas). Os dois últimos anos de sua carreira foram no
Atlético-PR, clube por qual ganhou seu último título, o Paranaense, em 1970,
aos 41 anos. Sua despedida da equipe aconteceu em um amistoso no dia 21 de
janeiro de 1971.
Morre o cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos
O
cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos morreu hoje, aos 72 anos, em São
Paulo. O músico estava internado desde 13 de janeiro no Hospital Sírio Libanês,
após ser transferido do Recife. Ele havia entrado em coma após apresentar um
quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. A morte foi confirmada pela
mulher do músico, Guadalupe Mendonça. "Vamos tentar organizar um velório
em São Paulo para que as pessoas possam se despedir dele, e depois levá-lo ao
Recife para o enterro", afirmou Mendonça.
Dominguinhos
havia sido internado em 17 de dezembro no Hospital Santa Joana, na capital
pernambucana. Em janeiro, foi transferido para São Paulo a pedido da família.
Em
uma de suas últimas apresentações, no dia 13 de dezembro, o artista havia feito
show em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em Exu, no interior de
Pernambuco.
Músico
desde a infância, Dominguinhos foi, desde o início da carreira, incentivado por
Gonzaga, que o consagrou como herdeiro artístico.
José
Domingos de Moraes, Dominguinhos, nasceu em Garanhuns (PE), em 12 de fevereiro
de 1941, começou a tocar e compor aos oito anos, com uma sanfona de oito baixos
em feiras livres, para em seguida se profissionalizar com a de 48, 80 e 120
baixos.
Em
1950, ele conheceu Luiz Gonzaga, que o convidou para conhecer o Rio --o que
acabou acontecendo quatro anos depois, quando Dominguinhos tinha 13 anos.
Dominguinhos recebeu de seu padrinho musical uma sanfona e passou a tocar, fazer
shows, participar das viagens e gravações de seus discos, o que acabou
tornando-o conhecido como herdeiro musical de Gonzagão.
Dominguinhos
teve músicas gravadas pelos maiores nome da MPB, como "Eu Só Quero um Xodó
(em parceria com Anastácia), grande sucesso de Gilberto Gil, e "De Volta
pro Aconchego" (em parceria com Nando Cordel), popularizada na voz de Elba
Ramalho.
MULTIFACETADO
O
pai de Dominguinhos, mestre Chicão, era um famoso tocador e afinador de foles
de oito baixos. Começou a tocar sanfona aos seis anos de idade, juntamente com
mais dois irmãos, em feiras livres e portas de hotéis do interior de
Pernambuco.
O
nome Dominguinhos foi uma sugestão de Luiz Gonzaga, que considerou que o
apelido de infância, Neném, não o ajudaria na trajetória artística. Em 1957,
aos 16 anos, fez sua primeira gravação, tocando sanfona em um disco de Gonzaga,
na música "Moça de Feira", de Armando Nunes e J.Portela. No mesmo
ano, em viagem ao Espírito Santo, com Borborema e Miudinho, formou um trio,
batizado de Trio Nordestino. Participou do primeiro disco gravado por Elba
Ramalho, "Ave de Prata", dem 1979. Em 1980, participou do Segundo
Festival Internacional de Jazz de São Paulo. Em 1981, participou, com destaque,
do programa "Som Brasil", na TV Globo. Na década de 1980, suas
composições "De Volta pro Meu Aconchego", em parceria com Nando
Cordel, gravada por Elba Ramalho, e "Isso Aqui Tá Bom Demais", em
parceria com Chico Buarque, e gravada pelos dois, foram incluídas na novela "Roque
Santeiro", da TV Globo, o que fez aumentar sua popularidade. Em 1984,
Chico Buarque gravou a composição "Tantas Palavras", parceria de
Chico e Dominguinhos, que se tornaria outro sucesso.
DISCOGRAFIA
1965
"Dominguinhos"
1973
"Tudo Azul"
1973
"Lamento de Caboclo Tropicana"
1975
"O Forró de Dominguinhos"
1976
"Domingo, Menino Dominguinhos"
1977
"Oi, Lá Vou Eu"
1978
"Ó Xente Fontana"
1979
"Após Tá Certo"
1980
"Quem me Levará Sou Eu"
1981
"Querubim"
1982
"Simplicidade"
1982
"A Maravilhosa Música Brasileira"
1983
"Festejo e Alegria"
1985
"Isso Aqui Tá Bom Demais"
1986
"Gostoso Demais"
1987
"Seu Domingos"
1988
"É isso Aí! Simples como a Vida"
1989
"Veredas Nordestinas"
1990
"Aqui Tá Ficando Bom"
1991
"Dominguinhos é Brasil"
1992
"Garanhuns"
1993
"O Trinado do Trovão"
1994
"Nas Quebradas do Sertão"
1994
"Choro Chorado"
1995
"Dominguinhos É Tradição"
1996
"Brasil Musical"
1996
"Pé de Poeira Continental"
1997
"Dominguinhos e Convidados Cantam Luiz Gonzaga"
1998
"Nas Contas do Brasil"
1999
"Você Vai Ver O que É Bom"
2000
"Dominguinhos Ao vivo"
2001
"Lembrando de Você"
2003
"Duetos"
2006
"Conterrâneos"
2007
"Yamandu+Dominguinhos"
2008
"Conterrâneos"
2009
"Dominguinhos Ao vivo"
2010
"Iluminado Dominguinhos"
2010
"Lado B"
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