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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Greve dos caminhoneiros prossegue causando transtornos. Ministro se reune com a categoria hoje à tarde































 
A Região Sul Fluminense está tendo hoje mais um dia de caos com a greve dos caminhoneiros, iniciada às 15 horas do último domingo. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, somente à tarde receberá representantes da categoria. O ministro conversará primeiro com representantes da União Nacional dos Caminhoneiros. Esta entidade é contrária à greve dos transportadores de carga e considera a paralisação um retrocesso. E só depois Passos receberá os membros do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que convocou entidades de caminhoneiros autônomos em todo o país e deu inicio à mobilização da categoria na última quarta-feira, dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Ou seja: o ministro vai receber primeiro quem é contra o movimento que deu um nó na Dutra a partir da nossa região. E só depois se encontrará com os responsáveis pela paralisação. A greve dos caminhoneiros segue afetando a rotina das cidades da região e de quem precisa se deslocar para o Rio ou São Paulo, as principais capitais do país. Trabalhadores, pelo segundo dia consecutivo, não estão conseguindo chegar ao trabalho, ônibus intermunicipais não estão circulando e produtos não chegam aos distribuidores para serem enviados aos supermercados. Carros, motos, ônibus e caminhões com materiais perecíveis e com crianças estão passando pela faixa da esquerda de cada pista. A manifestação é contra a lei que regulamenta a jornada de trabalho da categoria. A Ceasa informou que os alimentos já registram alta de preço. A batata, por exemplo, que costuma custar R$ 40 a saca, deve chegar ao consumidor por R$ 100. Dos 60 caminhões previstos para descarregar nesta segunda feira, apenas dez conseguiram completar a operação.

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