A Região Sul Fluminense está tendo hoje
mais um dia de caos com a greve dos caminhoneiros, iniciada às 15 horas do
último domingo. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, somente à tarde
receberá representantes da categoria. O ministro conversará primeiro com
representantes da União Nacional dos Caminhoneiros. Esta entidade é contrária à
greve dos transportadores de carga e considera a paralisação um retrocesso. E
só depois Passos receberá os membros do Movimento União Brasil Caminhoneiro,
que convocou entidades de caminhoneiros autônomos em todo o país e deu inicio à
mobilização da categoria na última quarta-feira, dia de São Cristóvão,
padroeiro dos motoristas. Ou seja: o ministro vai receber primeiro quem é
contra o movimento que deu um nó na Dutra a partir da nossa região. E só depois
se encontrará com os responsáveis pela paralisação. A greve dos caminhoneiros
segue afetando a rotina das cidades da região e de quem precisa se deslocar
para o Rio ou São Paulo, as principais capitais do país. Trabalhadores, pelo
segundo dia consecutivo, não estão conseguindo chegar ao trabalho, ônibus
intermunicipais não estão circulando e produtos não chegam aos distribuidores
para serem enviados aos supermercados. Carros, motos, ônibus e caminhões com
materiais perecíveis e com crianças estão passando pela faixa da esquerda de
cada pista. A manifestação é
contra a lei que regulamenta a jornada de trabalho da categoria. A Ceasa
informou que os alimentos já registram alta de preço. A batata, por exemplo,
que costuma custar R$ 40 a
saca, deve chegar ao consumidor por R$ 100. Dos 60 caminhões previstos para
descarregar nesta segunda feira, apenas dez conseguiram completar a operação.
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