Total de visualizações de página

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Computadores substituem cachorros e se tornam os novos "melhores amigos do homem"

Durante muito tempo a inteligência e a fidelidade dos cachorros ganharam o coração humano a ponto de intitular os animais como o “melhor amigo do homem”. Porém uma pesquisa com dois mil adultos britânicos comandada pela revista ComputerActive e pela Sociedade Real para a Proteção de Crueldade contra Animais, deixou evidente que os amigos bichos estão perdendo o confronto pela preferência humana para a tecnologia. Dos entrevistados, 67% acreditam que as pessoas depositam mais confiança em seus computadores (notebooks, laptops, etc), do que no seu animalzinho de estimação (cães). E para deixar mais claro a preferência “modernizada”, 38% dos entrevistados, que têm um cachorro em casa, confirmaram que confiam mais em seus PCs do que em seus cães. O resultado para os, até então, “melhores amigos do homem”, pioram quando a faixa etária dos entrevistados gira em torno dos 18 a 24 anos. Nessa faixa etária, 71% afirmam que são mais apegados ao computador do que aos animais. Em contrapartida, com a tecnologia, há quem acredite que as informações de especialistas auxiliam em um cuidado melhor com o amigo bicho. E, aproveitando o gancho a favor dos animais, vale lembrar que, o computador por mais majestoso que seja, não consegue preencher os detalhes de uma recepção calorosa e nem, muito menos, de uma fidelidade admirável como a dos “eternos melhores amigos”.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crônica: Elas e Eu


A vida nos reserva tantas coisas interessantes a ponto de nos fazer construir histórias e mais histórias. Comigo não é diferente. Também, no alto de minha juventude, tenho a capacidade de, mal ou bem, construir minhas histórias. Não se preocupem, não é nada de dramático, como geralmente costuma ser histórias de adolescentes.  Para falar a verdade, chega a ser engraçado a maneira como se dá o relacionamento entre “elas e eu”.
Minha natureza masculina me reserva o direito de, respeitosamente, desfrutar o fruto cobiçado no quintal oposto da sexualidade. Digamos sem rodeios que, como homem tenho o livre arbítrio de desejar as mulheres.
Por algum tempo, lá no inicio, quando guri, fazia isso de maneira secreta. Até porque criança tem que estudar e brincar e nada de namorar. Tudo bem, esse relacionamento entre “elas e eu”, mesmo que restrito, acontecia de maneira divertida e natural.
Na adolescência, meu Deus, que isso?! Uma onda enorme de mudanças e, consequentemente, muitas mudanças nas relações entre “elas e eu”. Foram muitas gurias, cada uma em seu mundo particular, com seus traços de beleza individuais e com um sabor diferente.
Lágrimas sempre existem para apimentar esses relacionamentos, se não de minha parte, da parte delas. E confusão então? É o que mais costuma acontecer. E assim passa a vida “teen”, com romances e “pegações”. Ah! Chega a bater saudade sim.
Mas tudo bem, ainda não acabou, estou me sentido como um amigo da melhor idade que relembra e lamenta o passado.
O fato é que continuo embolado nesse novelo de relacionamentos entre “elas e eu”. Ora me sufoco, ora sufoco. Ora me satisfaço, ora vôo para outros quintais atrás de mais emoção. É interessante comentar essas coisas porque é algo, quase que unânime.
E, acima de tudo, é válido reconhecer que, quanto mais encontros, mais a troca de experiências e de conhecimentos. E, ao contrário do que muitos pensam, a quantidade não é sinônimo de galinhagem não. É apenas uma maneira de, vamos por assim dizer, compreender melhor o que é, de fato, o relacionamento sólido entre homem e mulher.
Se pensássemos todos assim, não tenho certeza, mas creio que os casamentos seriam muito mais duradouros que são atualmente. Afinal todos, ou quase todos, pensamos em casamento, família e derivados. E é verdade que, se planejamos uma aliança matrimonial, não queremos algo efêmero. E, pelo que tem acontecido, os matrimônios tem sido efêmeros justamente por conta disso: a falta de clareza nas relações antes de subirem no altar.
É uma ansiedade para casar, é filho não esperado e por ai em diante. Coisas que fazem do casamento uma prisão e não uma união.
É por isso que há muitas histórias construídas entre “elas e eu”. Porque na minha maneira de pensar, não será um namoro de cinco anos ou os prazeres momentâneos de uma vida boa que definirão um literal “até que a morte nos separe” e, sim, a amplitude das nossas visitas em outros quintais, para garantir que, dos frutos que provamos, a “escolhida” é a semente ideal para germinar em nosso coração.

Crônica: música

Se há uma coisa da qual o mundo tem em abundância, e ouso dizer, mais abundância que vida, são sons. Isso mesmo! Sons. Dos mais variados, das mais variadas espécies. O mundo em si, no seu vazio infinito, possui seu som. Enfim, os sons são algo que contribuem para a comunicação e expressão da natureza que se encontra na Terra.
Porém o objetivo não é chegar a um estudo sobre os sons e sim apreciar o que, os sons em comunhão, podem oferecer: a música.
Música? Pois é! Ela é tão natural para nós que quase nem percebemos que ela está presente, que tem uma história e sua importância. Seja nas batidas das baladas, num acorde solitário no rancho ou num coral, a música está sempre cumprindo com seu objetivo. Seu objetivo? Que “raio” de objetivo é esse?
Bom, assim como muitos, não posso definir qual é realmente o objetivo da música. Afinal de contas ela tem tantas utilidades que, a melhor definição seria: A música tem o objetivo que determina o ouvinte. Seria uma excelente definição, além de ser, em larga escala, abrangente. Outra dúvida sobre a música, é sobre quem a inventou. E isso é tema para muitos debates e teorias.
Tenho pra mim, no alto de minha juventude, que a música foi criada por Deus. Sim! É a Ele que costumo dar a patente da música. Até porque foi Ele quem criou as coisas e os sons e, numa combinação sonora de Suas criaturas, a música. Mas há histórias e mais histórias envolvendo a origem da música. E sempre será assim. Por que música é canção pra mais de metro.
Quando procuro escrever alguma coisa, busco sempre uma inspiração em algo. E, geralmente, a música é o que mais me inspira. Aliás, a música é o que inspira muitos. Seja para celebrar um novo amor, para lamentar a solidão, a música é o canal de ligação dos sentimentos. Essa é uma das virtudes dela: passar ao ouvinte a sensação de não estar só no mundo com seus sentimentos. E bons cantores conseguem isso, passar a impressão de que ele (cantor), está sentindo aquela alegria ou tristeza, naquele instante em que seu ouvinte está ouvindo e tem o mesmo sentimento. Essa é a maestria da música.
Ela está em todo lugar, como já foi dito, e para todos.
Engana-se quem pensa que as pessoas com problemas auditivos não conseguem apreciar os acordes musicais. Até porque, a vibração e a energia produzida, dependendo da qualidade musical, são capazes de quebrar essa deficiência.
E assim é a música e sempre será. Em todos os tempos. Será um mar com ondas eternas que batem em várias praias do mundo e ecoam no silencioso vazio do universo. Quebrando barreiras e, sobretudo, construindo temas e companhias para muitas e muitas histórias.