Foto: Lancenet |
Depois da
ação judicial movida pelo jogador Ronaldinho Gaúcho contra o Flamengo, a
diretoria do clube se pronunciou sobre o caso nesta sexta-feira (1°) e declarou
uma guerra judicial em resposta à ação movida pelo jogador contra o Fla.
Declarações da presidente Patricia
Amorim deixaram claro o sentimento de indignação. Já o diretor de futebol Zinho
falou sobre a complicada relação do jogador com o departamento de futebol,
enquanto o vice-presidente jurídico rubro-negro Rafael De Piro explicou as
medidas judiciais que serão tomadas para proteger os interesses do clube da
Gávea.
Vice-presidente jurídico rubro-negro,
Rafael De Piro explicou que alguns pontos levantados pela ação de Ronaldinho
Gaúcho não condizem com a verdade. Além disso, assim como a presidente do
clube, afirmou que este caso virou questão de honra para os rubro-negros, de
dentro e fora do clube.
"O sentimento geral é de
indignação por tudo o que ele fez com o clube durante esse tempo todo. Fizemos
um esforço enorme para manter o jogador aqui e não tivemos nenhuma
contrapartida. Em troca, recebemos um mandado. Os rubro-negros podem ter certeza
que isso tudo se traduzirá em trabalho. Tenho recebido ligações de muitas
pessoas ligadas ao meio jurídico, de todo o Brasil, e teremos uma mobilização
nacional. Isso virou questão de honra para o Flamengo. Vamos reverter essa
causa seja onde for", explicou, reafirmando que o valor pedido pelo atleta
é questionável.
"Esse valor não faz nenhum sentido
para nós, é descabido. O que o Flamengo deve ao jogador são valores referentes
ao direito de imagem. Não acredito que o clube tenha que pagar nenhuma multa e
já provamos que o FGTS estava depositado. Eventualmente, o Flamengo é que pode
pedir até uma indenização".
Futebol
Recém-chegado ao departamento de
futebol rubro-negro, o diretor Zinho também foi contundente ao comentar a
decisão de Ronaldinho Gaúcho de entrar na Justiça contra o Flamengo. De acordo
com ele, quem não foi profissional foi o jogador, e durante algum tempo.
"A posição do futebol do Flamengo
é a mesma da presidente. Fui contratado com autonomia para ser profissional.
Não vim aqui para brincar. Quando cheguei aqui recebi um pedido para deixar o
futebol do Flamengo organizado, com uma conduta profissional. Fui claro com os
atletas e não gosto de conversar pela imprensa. Fui direto e falei com todos.
Com ele, falei uma única vez sobre um desvio e disso, na frente de todos, que
não iríamos permitir isso. Acabou a bagunça, acabou a festa. Disse para eles
que quem quiser, fica. Quem não quiser, que vá embora. E todos eles disseram
que queriam, inclusive o Ronaldinho", disse Zinho, indo mais a fundo sobre
os últimos acontecimentos.
"Ele não foi na viagem do time
para o Piauí. Já tínhamos um posicionamento, mas houve essa antecipação dele,
pedindo o desligamento na Justiça. A corda apertou, não tinha mais regalias
para ninguém e acho que isso pode ter sido um dos motivos para ele sair pela
porta dos fundos. Sempre tentei motivar , trazer ele de volta. Seria uma coisa boa
para os dois lados. Infelizmente não aconteceu. Tentamos, mas ele não quis. Ele
errou com o futebol do Flamengo e não teve atitudes de atleta profissional.
Também estou triste, não queria que fosse dessa forma, mas o torcedor precisa
saber que brigamos pelo Flamengo. O clube está acima de todos e a conduta a ser
seguida é essa", encerrou.
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