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terça-feira, 2 de agosto de 2011

SEMENTES DE UMA BOA COLHEITA


Não é muito difícil chegar a uma compreensão do sentido da vida. Deus deixou muitas “pistas” sobre a essência de algo que é uma das coisas mais questionadas pela humanidade. Antes que entremos nessa linha de raciocínio é válido frisar que a diversidade de reflexões em torno de algo tão profundo como a vida, dá o total direito de alguns, ou todos, os leitores discordarem desse texto.  E é até bom que haja novas opiniões expostas mesmo, até porque é a diversidade o principal segredo do progresso.
Sem mais delongas, a essência da vida consiste claramente, ou ocultamente, em tudo o que há no mundo. Deus é um Ser tão perfeito e imprevisível ao ponto de ser aquilo que não imaginamos que Ele seja. Parece que Ele Se diverte com essa curiosidade humana de refletir sobre tudo e todos, inclusive, sobre quem os criou.
 Para que esteja mais explicito o ponto de vista aqui proposto peguemos, por exemplo, a vida das sementes. Aliás, na Bíblia a semente é algo muito utilizado por Cristo em Suas orientações. Isso, embora não prove nada, abre alas para mais interpretações.
Pois bem! As sementes têm uma vida muito parecida com a nossa e a de, quase tudo, existente no mundo. Elas são originárias de um fruto. Como nós que somos gerados por um “fruto” (semente madura). Para que floresçam, elas precisam passar um período ocultas na terra, onde morrerão e renascerão. Assim somos nós. Somos sementes do homem e da mulher (frutos). Assim somos nós ao ficarmos ocultos num ventre por nove meses. Assim somos nós, sementes que originam do homem e da mulher que, para se unirem, matam sua essência em busca de uma nova vida. Com cuidados as plantas, assim como nós, crescemos até o momento de darmos, ou sermos frutos que gerarão novas sementes. E, enfim, morreremos como as plantas que a terra retorna (e o homem ao pó retornará).
Pode ser que isso esteja óbvio. Mas é interessante olhar com mais atenção no propósito desse ponto de vista. Se aprendi corretamente sobre o objetivo dos semeadores, a arte de semear consiste na necessidade da colheita. E isso significa que os frutos colhidos têm uma necessidade fundamental na vida de quem os plantou: saciar a fome e, sendo mais profundo, garantir a sobrevivência de uma vida.
Onde podemos chegar com isso?
Coloquemo-nos nas condições de sementes. Isso já responde uma leva de pessoas que vivem se interrogando: qual minha missão aqui? Ora, de acordo com as palavras proferidas acima, nossa missão como sementes seria garantir a sobrevivência de quem nos plantou. Sim. Cuidar do pai e da mãe na velhice é uma maneira de cumprir a missão. Assim como também ser produtor de frutos “nutritivos” para a vida do próximo. Contudo as sementes foram lançadas por frutos, mas criadas por Deus. E qual seria o objetivo Dele? Ora, Jesus diz isso dezenas de vezes nos evangelhos: Deus quer amor, paz, conversão. Deus quer soldados, guerreiros na implantação de Seu Reino.
Muitos poderiam dizer que, se Deus é tão magnífico assim, porque não constrói Ele mesmo o Seu Reino? Para que dificultar tanto as coisas?
Ah! Com essas indagações o homem se torna um ser tão ingênuo e inferior a tudo que há na terra. Isso porque, mesmo diante do atraso da irracionalidade, os animais sabem viver usufruindo das suas respectivas naturezas sem questionar o Criador. E isso, não porque eles não tem capacidade para isso, até porque os sentidos de algumas espécies surpreendem a ciência, mas porque a natureza que Deus criou para eles os ensinam que são eles sementes com uma finalidade positiva. E isso, por si só, já faz com que vivam de maneira simples e inteligente, sem complicações.
Bom! Para não perder o foco. Os questionamentos sobre Deus e o porque disso tudo são desprezíveis. Ainda mais para uma raça que se diz “avançada”. Meus amigos humanos, Deus está acima de nós e, cada vez que levantamos mais questões sobre Ele, mais distante Ele fica.
Isso não é porque Ele é ruim não. Mas simplesmente porque sementes não necessitam conhecer os objetivos de seus semeadores e sim, somente servi-los.
É meus amigos humanos. Orgulhamos-nos de ser sementes de Deus. Orgulhamo-nos de ser servos de um Semeador tão sábio porque assim, dessa maneira, teremos certeza de que, seja lá qual for o objetivo Dele, seremos muito bem aproveitados no momento da colheita.

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