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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ex-Traficante Mister M muda de vida ao entrar para o esporte

Mister M virou até modelo fotográfico depois que saiu do crime
No Rio de Janeiro, o ex-traficante Diego Rauimundo da Silva Santos, de 28 anos, conhecido como Mister M está mudando de vida graças ao esporte. Nascido e criado no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, "Mister M", deixou o submundo após anos dedicados ao crime. Primeiro do alto escalão do tráfico a se entregar no dia da ocupação da comunidade, em novembro de 2010, ele quer esquecer os nove meses nas penitenciárias de Bangu I e Bangu III. Após cumprir pena ele entrou para ONG AfroReggae, como cinegrafista do programa Conexões Urbanas, do canal Multishow, além de outras produções. Pouco depois, resolveu se arriscar no futebol americano, esporte pouco popular no Brasil. Atualmente, Mister M está jogando pelo Botafogo Futebol Americano e ganha dinheiro atuando também como modelo.

Mister M quando foi preso

Mister M atuando pelo Botafogo Futebol Americano


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Justiça manda delegacia de Barra Mansa soltar microempresário

Willian foi preso injustamente
O tribunal de Justiça de Minas Gerais mandou uma intimação à delegacia de Barra Mansa mandando soltar urgentemente o microempresário Willian de Souza Azarias, de 39 anos. Ele foi preso na delegacia da cidade no dia 15 de junho desse ano, após ter ido à delegacia registrar lima ocorrência de furto dos computadores na sua empresa. No momento em que a ocorrência era registrada, Willian teria recebido voz de prisão, já que contra ele haveria um mandado de prisão por estelionato da justiça de Divinópolis, cidade de Minas Gerais. No entanto, os documentos provam que Willian respondia a um processo por crime contra a ordem tributária, e não estelionato. O microempresário, naquela ocasião, não tinha nem mesmo sido ouvido pela justiça mineira. Diante do fato, um advogado de Willian tentou reverter a situação com documentos que provavam a inocência de seu cliente. Contudo os documentos não foram devidamente analisados, e Willian acabou ficando preso por alguns dias, tendo sido exposto à mídia como estelionatário. Após toda essa situação constrangedora, o advogado de Willian entrou na justiça para tentar reverter a situação. O produto dessa ação, foi uma intimação da justiça mineira para a justiça e para a delegacia de Barra Mansa, mandando que ambas as partes declarem a soltura do microempresário urgentemente. Desfeita essa situação, Willian tem agora uma outra etapa a enfrentar: limpar a sua imagem, que foi indevidamente destruída, causando prejuízos à sua moral; à sua família e ao seu negócio. Suas empresas estão fechadas e sua imagem abalada. Como um dos membros da mídia que colaborou com a divulgação dessa noticia- ressaltando que só a fiz, após a confecção do boletim de ocorrência de cumprimento de mandado de prisão da 90ª delegacia de Barra Mansa- venho por meio deste blog postar essa retratação. Tenho conversado com Willian a respeito de toda essa situação, e chego a conclusão de que erros acontecem e prejudicam muito as pessoas que são alvo desses erros. Porém também tenho aprendido que os erros só permanecem um erro, se ninguém tentar consertá-lo. Por isso venho aqui, postar essa retratação, como forma de tentar corrigir esse erro e na expectativa de que as outras mídias façam o mesmo. Os documentos que Willian me enviou são oficiais e legítimos da justiça, e deixam claro o equivoco cometido na sua prisão. Ao entrevistar o micro empresário Willian de Souza Azarias, fomos informados que suas empresas voltarão a funcionar e que seus advogados já estão cuidando do caso. 
Abaixo você confere os documentos que comprovam a inocência de Willian de Souza Azarias:
Despacho judicial pedindo a soltura de Willian

Documento pedindo a revogação da prisão de Willian

Alvara de soltura expedido pela justiça mineira
 
Johnata Amado

Policia Civil faz operação contra a pirataria em Barra Mansa




Uma operação deflagrada agora pela manhã está fiscalizando lojas no Shopping Popular de Barra Mansa. A ação mobiliza agentes da policia civil, da Guarda Municipal e fiscais de justiça. O objetivo é apreender materiais piratas. O maior alvo da operação são cds, dvds e produtos com marcas falsificadas. Até o momento não foram registradas prisões. O delegado titular da 90ª delegacia de policia de Barra Mansa, Ronaldo Aparecido, é quem comanda a operação. Uma relação com os números dos boxes está sendo usada para orientar os agentes na investigação. Alguns tiveram que ser arrombados, já que os donos não foram localizados. O balanço da operação deve ser divulgado ainda hoje pela policia.
 






segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Empresas de ônibus de BM começam a apertar o nó

Galera, no post de hoje quero trazer apenas uma breve discussão sobre a questão do transporte em Barra Mansa. A cidade acordou hoje balançada por mais um impasse entre os rodoviários, e as empresas de ônibus da cidade. O Sindicato dos Rodoviários convocou na semana passada essa mobilização, já que as empresas estariam, de acordo com o Sindicato, descumprindo o acordo coletivo. Por outro, o Sindpass enviou uma nota aos órgãos de imprensa revelando que não há nenhum  descumprimento. E no meio de todo esse imbróglio está a população. Aliás, chama a atenção como o povo sempre sofre com a queda de braço de categorias, empresas e políticos.
Mas enfim, o foco aqui é analisar a estrutura desse problema. Esmiuçar essa situação e tentar descobrir o câncer da questão.
Vamos aos tópicos:
1)   Barra Mansa tem 4 distritos e mais de 70 bairros
2)   O município é servido por 3 empresas de ônibus que circulam nesses bairros e distritos, além de outras viações que fazem as linhas intermunicipais.
3)   São várias as regiões periféricas e rurais na geografia da cidade
4)   Temos uma tarifa de ônibus que beira os R$ 3
5)   Temos coletivos destruídos, sem vistorias, com multas, em péssimas condições circulando
6)   E ainda, vez e outra, temos piquetes nessas empresas.

Não vou nem falar da classe rodoviária, porque nesse país o trabalhador é assim mesmo. Sofre pressão de todos os lados. É metralhado pelos impostos. Ameaçados pelos patrões. E quando se movem numa linha de mobilização, são chamados de vagabundos.
O que acontece com os rodoviários da cidade (Volta Redonda também sofre desse mal), é que as empresas que prestam serviço estão acopladas à cidade como um câncer acomodado. Durante governos passados, essas empresas criaram vínculos, raízes e, consequentemente, comodidade.
Não sei o porque dessa dificuldade de enxergar certas coisas, mas o sistema capitalista é algo simples de ser entendido.
Numa cidade, por exemplo, você abre uma licitação, contrata uma empresa, soma os lucros e torce pela felicidade da população.
E quando isso acontece, o governo se acomoda e as empresas também. De ano em ano as passagens de ônibus em Barra Mansa foi sendo reajustada. Veio a febre do bilhete único, e tome reajuste.
As estruturas dos ônibus ficaram em segundo plano, bem como o tal padrão de qualidade que era para ser prioridade. Achar uma linha de ônibus que esteja cumprindo horário, é difícil. Os atrasos são frequentes.
Precisou uma grande onda de manifestação em todo o Brasil, para que nossa sociedade pudesse se atentar a isso. E agora, a verdade começa a vir à tona. Tivemos nos últimos meses a queda de alguns centavos da tarifa de ônibus (à base da pressão popular). Tivemos também a suspensão dos contratos com as empresas e a ordem de uma nova licitação por parte da justiça. E tivemos ainda uma maratona do governo público em cima das empresas, com a fiscalização nos coletivos. Muitos deles bem danificados.
E agora, para coroar toda essa situação, temos mais essa greve, agravada pela violência, diga-se de passagem.
Hoje estive presente na porta da garagem Auto Comercial para acompanhar esse movimento e fiquei impressionado com os relatos das pessoas que lá estavam. Antes do dia amanhecer, o “coro” já tinha comido na porta da empresa. Membros num Honda Civic preto e num Gol cinza, agrediram os grevistas. Adilson, motorista da Auto Comercial teve fratura num dos braços e traumatismo craniano. Foram pauladas, pedradas e até spray de pimenta pra cima dos caras (típico de policia não?). 
Adilson ficou ferido na cabeça após agressão. Ele registrou ocorrência.

As testemunhas afirmaram ainda que a policia militar que estava presente, se omitiu perante as agressões. No entanto nem vou falar sobre isso, porque perderemos o foco e não há provas de que isso realmente tenha acontecido.
Mas a violência é algo preocupante. E o pior, algo constante.
A história é sempre a mesma: funcionários da São João Batista (ou capangas) tentam abafar o movimento usando a violência. Armados eles forçam os trabalhadores a não aderirem os movimentos do sindicato e saem ameaçando tudo e todos.
Hoje eles ultrapassaram os limites de sua garagem, e foram tentar intimidar os funcionários de outra empresa. O fim você já sabe, feriram um motorista e tentaram agredir outros funcionários.
Sinceramente minha gente, essa ação de hoje começa a me preocupar. O setor de licitação da cidade já informou que a nova licitação para o setor dos ônibus está em fase de produção interna e será lançado em breve. Mas sinto que não será o suficiente para eliminar esse serviço de péssima qualidade de Barra Mansa. A São João Batista está na berlinda a muito tempo. Mas com certeza tem pedigree para levar por mais alguns anos essa “nova” licitação.
Até o momento o governo de Jonas Marins tem se empenhado bastante para atender a maior parte das necessidades do município. Além, claro, de estar num esforço tremendo para tentar consertar os erros dos governos passados. Inclusive essa perpetuação dessas viações ai, é obra de passados carnavais.
No entanto a caneta está agora nas mãos de Jonas. E isso requer muita responsabilidade.
Meu blog não é politico, mas tem que cumprir o objetivo que lhe dirigi quando decidi cria-lo. Por isso não posso deixar passar em branco esse fato de hoje. É preocupante essa situação. E causa mal estar do povo para com o governo.
Creio que já está passando da hora de dar um basta nessa história e acelerar a burocracia dessa nova licitação.
Para finalizar quero aqui, não assumir um lado nessa história, mas repudiar as atitudes de violência contra o movimento. Espero que os empresários tenham um pouco mais de responsabilidade perante essa situação para assumirem seus postos de líderes. Só assim poderemos pensar num acordo. No mais, fica aqui minha torcida para uma negociação pacifica, precisa e rápida.
Johnata Amado